quarta-feira, 10 de março de 2010

declaração de amor insólita



… Merda!
Sentado no banco do jardim de Sto António à espera do autocarro teimosamente atrasado, lembrei-me de ti ao olhar para um pequeno mal-me-quer.
Não sei exactamente quando comecei a dizimá-los, um a um, claro, enquanto pensava em ti.
Desejava não ser verdade a velha crença popular das pétalas, pois só me saia bem-me-quer e muito, e eu não queria nada.
Casamos. A vida trouxe-te até mim, e eu ofereço-te todos os campos de bem-me-quer do mundo.

Emanuel Berenguel

Sem comentários:

Enviar um comentário